Wednesday, August 29, 2007

UMA PÉROLA DO CÉU II


Bem vindo a este conhecimento!

Ninguém se retira
"Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna." João 6;68


À medida que o mestre revelava novas características de sua doutrina de amor, os seguidores, então numerosos, penetravam mais vastos círculos no domínio da responsabilidade.
Muitos deles, em razão disso, receosos do dever que lhes caberia, afastaram-se, discretos, do cenáculo acolhedor de Cafarnaum.
O Cristo, entretanto, consciente das obrigações de ordem divina, longe de violar os princípios da liberdade, reuniu a pequena assembléia que restara e interrogou aos discípulos:
- Também vós quereis retirar-vos?
Foi nessa circustância que Pedro emitiu a resposta sábia, para sempre gravada no edifício cristão.
Realmente, quem começa o serviço de espiritualidade superior com Jesus jamais sentirá emoções idênticas, a distância dele. A sublime experiência, por vezes, pode ser interrompida, mas nunca aniquilada.
Compelido em várias ocasiões por impositivos da zona física, o companheiro do evangelho sofrerá acidentes espiritiuais submetendo-se a ligeiro estacionamento, contudo, não perderá definitivamente o caminho.
Quem comunga efetivamente no banquete da revelação cristã, em tempo algum olvidará o mestre amoroso que lhe endereçou o convite.
Por este movitivo, Simão Pedro perguntou com muita propriedade:
- Senhor, para quem iremos nós?
É que o mundo permanece repleto de filósofos, cientistas e reformadores de toda espécie, sem dúvida respeitáveis pelas concepções humanas avançadas de que se fazem pregoeiros; na maioria das situações, todavia, não passam de meros expositores de palavras transitórias, com reflexos em experiências efêmeras.
Cristo, porém é o salvador das almas e o mestre dos corações e, com ele, encontramos os roteiros da vida eterna.
UMA PÉROLA DO CÉU I


Quero deixar aqui um pouco de meditação, que gosto de ler praticamente todos os dias, e que seja como é pra mim um momento de PAZ , extraído do Evangelho segundo o Espiritismo;


"E, se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho,
porque, alguns deles vieram de longe."

Jesus (Marcos 8;3)


A preocupação de Jesus pela multidão necessitada continua viva, através do tempo.
Quantas escolas religiosas palpitam no seio das nações, ao influxo do amor providencial do mestre divino?
Pode haver homens perversos e desesperados que perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da fé. Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. Não falta alimento do céu às criaturas. Se alguns espíritos se declaram descrentes da paternidade de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que se entregaram.
Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o espírito dos tutelados, através de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às catedrais das grandes metrópoles.
Nesses postos de socorro sublime, o homem aprende, em esforço gradativo, a alimentar-se espiritualmente, até trazer a igreja ao próprio lar, transportando-a do santuário doméstico para o recinto do próprio coração.
Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve, no mundo, à mesa edificante das idéias religiosas.
Inclina-se o mestre ao bem de todos os homens. Cheio de abnegação e amor sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz.
Mais que ninguém, compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam exaustas, nos imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.